Monday, February 12, 2007

Verídico!

Pensei muito antes de publicar este artigo neste Blog!
Inicialmente, a minha inclinação sería a de publicar num Blog de piadas ou anedotas.
No entanto, cheguei à conclusão que neste País, as coisas funcionam quando nós "cidadãos" fazemos alguma pressão para que funcionem.
Assim, entendi que publicando este pequeno exemplo, a situação poderá chegar a um ponto de descrédito nas nossas autarquias que fará com que não tenham alternativa senão a de levarem as pretensões de cada munícipe, muito a sério.
Entretanto, enquanto esse dia não chega, vejam isto como uma solução para o vosso eventual problema.


"Um cidadão português, que sempre desejou ter uma casa com vista para o Tejo, descobriu finalmente umas águas-furtadas algures numa das colinas de Lisboa que cumpria essa condição. No entanto, uma das assoalhadas não tinha janela.
Falou então com um arquitecto amigo para que ele fizesse o projecto e o entregasse à câmara de Lisboa, para obter a respectiva autorização para a obra.
O amigo dissuadiu-o logo:
que demoraria bastantes meses ou mesmo anos a obter uma resposta e que, no final, ela seria negativa.
No entanto, acrescentou, ele resolveria o problema.
Assim, numa sexta-feira ao fim da tarde, uma equipa de pedreiros entrou na referida casa, abriu a janela, colocou os vidros e pintou a fachada.
O arquitecto tirou então fotos do exterior, onde se via a nova janela e endereçou um pedido à CML, solicitando que fosse permitido ao proprietário fechar a dita cuja janela.
Passado alguns meses, a resposta chegou e era avassaladora:
invocando um extenso número de artigos dos mais diversos códigos, os serviços da câmara davam um rotundo não à pretensão do proprietário de fechar a dita cuja janela.
E assim, o dono da casa não só ganhou uma janela nova, como ficou com toda a argumentação jurídica para rebater alguém que, algum dia, se atreva a vir dizer-lhe que tem de fechar a janela! [....]"

Sunday, February 11, 2007

Atenção aos Pais!

Após deixar os livros no sofá ela decidiu lanchar e entrar online.
Assim, ligou-se com o seu nome de código (nick): Docinho14.
Procurou na sua lista de amigos e viu que Meteoro123 estava ligado.
Enviou-lhe uma mensagem instantânea:
Docinho14: Oix. Que sorte estares aí! Pensei que alguém me seguia na rua hoje. Foi mesmo esquisito!
Meteoro123: Lol. Vês muita TV. Por que razão alguém te seguiria? Não moras num local seguro da cidade?
Docinho14 ; Com certeza. Lol. Acho que imaginei isso porque não vi ninguém quando me virei.
Meteoro123: A menos que tenhas dado o teu nome online. Não fizeste isso, pois não?
Docinho14: Claro que não. Não sou idiota, já sabes.
Meteoro123: Jogaste vólei depois das aulas, hoje?
Docinho14: Sim e ganhamos!
Meteoro123 : Óptimo! Contra quem?
Docinho14: Contra as Vespas do Colégio da Sagrada Família. LOL. Os uniformes delas são um nojo! Pareciam abelhas. LOL
Meteoro123 : Como se chama a tua equipa?
Docinho14: Somos os Gatos de Botas. Temos garras de tigres nos uniformes. São impecáveis.
Meteoro123: Jogas ao ataque?
Docinho14: Não, jogo à defesa. Olha: tenho que ir. Tenho que fazer os TPC antes que cheguem os meus pais. Xau!
Meteoro123: Falamos mais tarde. Xau.
Entretanto, Meteoro123 foi à lista de contactos e começou a pesquisar sobre o Perfil dela. Quando apareceu, copiou-o e imprimiu-o. Pegou na caneta e anotou o que sabia de Docinho até agora.
Seu nome: Susana
Aniversário: Janeiro 3, 1993
Idade: 13
Cidade onde vive: Porto.
Passatempos: vólei , inglês, natação e passear pelas lojas.
Além desta informação sabia que vivia no centro da cidade porque lho tinha contado recentemente.
Sabia que estava sózinha até às 6.30 todas as tardes até que os pais voltassem do trabalho.
Sabia que jogava vólei às quintas-feiras de tarde com a equipa do colégio, os Gatos de Botas.
O seu número favorito, o 4, estava estampado na sua camisola.
Sabia que estava no oitavo ano no colégio da Imaculada Conceição.
Ela tinha contado tudo em conversas online.
Agora tinha informação suficiente para encontrá-la.
Susana não contou aos pais sobre o incidente ao voltar do parque.
Não queria que ralhassem com ela e a impedissem de voltar dos jogos de vólei a pé. Os pais sempre exageram e os seus eram os piores.
Ela teria gostado não ser filha única. Talvez se tivesse irmãos, os seus pais não tivessem sido tão superprotectores.
Na quinta-feira, Susana já se tinha esquecido que alguém a seguira. O seu jogo decorria quando, de repente, sentiu que alguém a observava.
Então lembrou-se. Olhou e viu um homem que a observava de perto.
Estava inclinado contra a cerca na arquibancada e sorriu quando o viu. Não parecia alguém de quem temer e rapidamente desapareceu o medo que sentira. Depois do jogo, ele sentou-se num dos bancos enquanto ela falava com o treinador, ela apercebeu-se do seu sorriso mais uma vez quando passou ao lado.
Ele acenou com a cabeça e ela devolveu-lhe o sorriso. Ele confirmou o seu nome nas costas da camisola. Sabia que a tinha encontrado. Silenciosamente, caminhou a uma certa distância atrás dela. Eram só uns quarteirões até casa dela. Quando viu onde morava voltou ao parque e entrou no carro.
Agora tinha que esperar. Decidiu comer algo até que chegou a hora de ir à Casa da menina.
Foi a um café e sentou-se.
Mais tarde, essa noite, Susana ouviu vozes na sala. "Susana, vem cá!", chamou o seu pai.
Parecia perturbado e ela não imaginava porquê.
Entrou na sala e viu o homem do parque no sofá.
"Senta-te aí", disse-lhe o pai, "este senhor nos acaba de contar uma história muito Interessante sobre ti" .
Susana sentou-se. Como poderia ele contar-lhes qualquer coisa? Nunca o tinha visto senão nesse mesmo dia!
"Sabes quem sou eu?" perguntou o homem.
"Não", respondeu Susana.
"Sou polícia e teu amigo do Messenger - Meteoro123".
Susana ficou pasmada.
"É impossível! Meteoro123 é um rapaz da minha idade!
Tem 14 e mora em Braga!".
O homem sorriu.
"Sei que te disse tudo isso, mas não era verdade.
Repara, Susana, há gente na Internet que se faz passar por miudos; eu era um deles.
Mas enquanto alguns o fazem para molestar crianças e jovens, eu sou de um grupo de pais que o faz para proteger as crianças dos malfeitores.
Vim para te ensinar que é muito perigoso falar online.
Contaste-me o suficiente sobre ti para eu te achar facilmente. Deste-me o nome da tua escola, da tua equipa e a posição em que jogas. O número e o teu nome na camisola fizeram com que te encontrasse facilmente.
Susana gelou.
"Quer dizer que não mora em Braga?".
Ele riu-se:
"Não, moro no Porto. Sentiste-te segura achando que morava longe, não é?"
"Tenho um amigo cuja filha não teve tanta sorte: foi assassinada enquanto estava sozinha em casa. Ensinam-se as crianças e jovens a não dizer a ninguém quando estão sozinhos, porém contam isso a toda a gente pela internet.
As pessoas maldosas enganam e fazem-se passar por outras para tirar informação de aqui e de lá online.
Antes de dares por isso, já lhes contaste o suficiente para que te possam achar sem que te apercebas. Espero que tenhas aprendido uma lição disto e que não o faças de novo. Conta aos outros sobre isto para que também possam estar seguros" .
"Prometo que vou contar!".
AGORA: Por favor, envia isto aos teus amigos de forma a que não forneçam informações sobre si próprios.
O mundo em que hoje vivemos é perigoso demais.

Friday, February 02, 2007

O Livro Amarelo


Pela primeira vez em Portugal encontram-se reunidas num só sitio,
com facilidade de acesso e consulta, as reclamações dos consumidores
Portugueses.

Agora tem o livro amarelo na net em http://www.livroamarelo.net/

Neste sítio poderá registar as suas reclamações e pesquisar as
reclamações registadas por outros cidadãos até à data da sua consulta.
É construído a partir da informação que cada consumidor aqui
registar, informação essa que passará a ser disponibilizada na íntegra, de
imediato e a partir da data do seu registo, a outros cidadãos que
partilham o mesmo mercado.

É um espaço gratuito, livre, transparente e acessível que para ser
útil e cumprir o seu propósito mais elevado e digno, precisa de ser usado
com ética, civismo e educação, dignificando o mercado e dignificando os
próprios consumidores que a este portal recorrem.

Para a sua defesa e segurança enquanto consumidor, antes de comprar
um produto/artigo ou serviço, consulte primeiro o LIVRO AMARELO NA NET
para verificar se existe algum histórico de reclamações sobre
produto/artigo ou serviço que pretende.